
O que é o teste do pezinho?
O teste do pezinho é um exame essencial realizado nos primeiros dias de vida do recém-nascido. Ele permite a detecção precoce de doenças genéticas, metabólicas e infecciosas, ajudando no início imediato do tratamento e prevenindo complicações ou sequelas graves.
Quando fazer o teste do pezinho?
O período ideal para fazer o exame é após 48 horas da primeira mamada e entre o 3º e o 5º dia após o nascimento. Essa janela garante maior eficácia na identificação das doenças. Caso não seja possível nesse intervalo, o exame ainda pode ser realizado até 30 dias do nascimento, ou conforme orientação médica.
Como o teste do pezinho é feito?
A coleta consiste em retirar uma pequena amostra de sangue do bebê. Para maior precisão, é importante que o bebê já tenha sido amamentado e esteja com mais de 48 horas de vida. Se algum resultado vier alterado, o laboratório solicitará exames adicionais para confirmação.
Quantos tipos de teste do pezinho existem?
O exame está disponível em versões que diferem pela quantidade de doenças analisadas:
-
Básico: identifica até 12 doenças;
-
Ampliado: analisa cerca de 30 condições;
-
Plus: detecta aproximadamente 33 doenças;
-
Master: cobre até 38 enfermidades;
-
Expandido: investiga até 60 doenças;
-
Completo: analisa até 100 doenças em uma única coleta.
Cada opção oferece níveis diferentes de abrangência e deve ser escolhida conforme recomendação médica ou interesse da família.
Quais doenças são identificadas por cada tipo de teste do pezinho?
-
Básico:
Detecta doenças como hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, anemia falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase, entre outras. -
Ampliado:
Além das doenças do básico, analisa deficiência de TBG (tiroxina ligadora), aminoacidopatias e alterações do ciclo da ureia. -
Plus:
Inclui todas as do ampliado e acrescenta galactosemias e toxoplasmose congênita. -
Master:
Engloba todas as anteriores e amplia com testes para sífilis congênita, doença de chagas, citomegalovírus e rubéola congênita. -
Expandido:
Adiciona ao master a triagem de tirosinemias, distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos, acidemias orgânicas e deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia média. -
Completo:
Além de todas as doenças citadas, também analisa doenças lisossômicas (como gaucher, pompe, fabry e MPS I), deficiência de G6PD, imunodeficiências congênitas como SCID e AGAMA, HIV, citomegalovírus e surdez congênita.








